Fernanda Richa lança campanha para enfrentar violência contra crianças e adolescentes


Vamos vestir esta “camisa”? Amanhã a partir 10h, no Palácio Iguaçu, será lançada a campanha Viva a Infância. Espero vocês lá!!!!!!!  #vivaainfância :D












Vamos vestir esta “camisa”? 
Amanhã a partir 10h, no Palácio Iguaçu, Fernanda Richa  lançará a campanha Viva a Infância.
 #vivaainfância 

O governador em exercício Flávio Arns e a secretária estadual da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa, apresentam nesta segunda-feira (20/05), a campanha Viva a Infância, criada em conjunto com o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca), para estimular a sociedade a enfrentar as situações de violência contra crianças e adolescentes.

A primeira ação da campanha aconteceu no último sábado, quando o “Homem Nu” da Praça de 19 de Dezembro, no centro de Curitiba, amanheceu vestido com uma camiseta gigante, com a mensagem Viva a Infância. A estátua de oito metros de altura é um dos mais conhecidos monumentos da capital.

Todas as iniciativas da campanha serão apresentadas durante ato marcado para o Palácio Iguaçu, a partir das 10 horas. Será assinado protocolo de intenções com instituições dos setores e bares e hotéis. 

As atividades e campanha atingirão todo o Paraná e tem como objetivo fortalecer as redes de proteção e, principalmente, chamar a atenção da sociedade sobre as situações de violência que podem acontecer e de como é possível combatê-las. Os recursos para a realização da campanha é do Fundo Estadual da Infância e da Adolescência (FIA).

Segundo a secretária Fernanda Richa, a ideia é ter uma campanha que gere o engajamento de toda sociedade e ganhe o apoio popular. “É necessário desconstruir padrões e mostrar que a violência contra a criança e o adolescente não é normal e nem pode ser tolerada. Por isso, ela tem a função de alertar sobre o problema, gerar reflexão, indicar caminhos e incentivar a denuncia”, explica.

A campanha será realizada em duas fases, durante sete meses, e mobilizará toda a rede de proteção da Criança e do Adolescente no Paraná. Na primeira parte, o adulto é colocado no lugar da criança para mostrar o tamanho da covardia que é a violência contra elas. Já na segunda fase, recorrendo a uma linguagem mais alegre, o foco é mostrar a importância de crianças e adolescentes crescerem em um ambiente seguro.

Ação realizada na Praça de 19 de Dezembro, que incluiu um cenário montado ao redor - um banco, um chinelo e um cinto em escala gigante -, mostra a proporção que uma criança tem frente a um adulto. A ideia é criar uma atmosfera em que todos fiquem pequenos e indefesos - como uma criança - frente a uma agressão.

NÚMEROS – Segundo dados da Secretaria da Saúde, de 2009 até o início de maio de 2013 foram registrados no Paraná cerca 21,5 mil notificações de violências. Deste total 49% são de violências contra crianças e adolescentes.

A análise mostrou que o tipo de violência mais característico em crianças e adolescentes é a negligência ou o abandono - tanto em meninos quanto em meninas – chegando a 48% do total dos casos notificados no último ano. A violência sexual ocupa a segunda colocação, principalmente contra meninas. Na terceira colocação está a violência física, cuja maior incidência é contra os meninos.

No último ano o número de notificações de violências contra crianças e adolescentes cresceu significativamente. O aumento, no entanto, não está relacionado ao aumento da violência, mas sim a uma sensibilização maior dos profissionais do setor saúde em relação ao tema. Em 2010 foram 48,6 %- 1,6 mil casos registrados -, em 2011 o número baixou para 43,2% - 2,3 mil notificações - e em 2012 o índice ficou em 56,1% - aproximadamente 7,2 mil ocorrências-. 

Outras informações: www.vivaainfância.com.br

Dados da Secretaria de Saúde:

Notificações de todas as formas de violência:

2010 - 3. 192 notificações (29% - crianças [0 a 11 anos] e 19,6% - adolescentes [12 a 17 anos])

2011 – 5.515 notificações (21,2% crianças e 22% adolescentes)

2012 - 12.860 notificações (56,12% crianças e adolescentes, sendo que 30,2% contra crianças e 22% adolescentes)

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